sábado, 25 de abril de 2015

A Nebulosa da Águia

A Nebulosa da Águia (Messier 16, NGC 6611) é um jovem aglomerado estelar aberto, localizado na constelação de Serpens. O objeto foi descoberto pelo astrônomo francês Jean-Philippe de Chéseaux em 1745-46, mas ficou famosa após uma imagem da nebulosa tirada pelo telescópio Hubble em 1995, "Pilares da Criação".
Ela exibia o nascimento de estrelas em incubadoras semelhantes a pilares, que são formados por gás hidrogênio e poeira estelar, conhecidos como pilares da criação. Seu nome deriva da forma que sua nuvem interestelar em torno do aglomerado, que lembra uma águia. Charles Messier redescobriu-a independentemente em 3 de junho de 1764, mencionando que as estrelas do aglomerado pareciam "imersos em uma nuvem de poeira". 
A nebulosa da Águia está 6500 anos-luz de distância da terra, e sua magnitude aparente é igual a 6,4, sendo fracamente visível a olho nu, mesmo em excelentes condições de observação. É um sistema relativamente jovem, em termos astronômicos, tem cerca de 5,5 milhões de anos de idade, segundo o Sky Catalogue 2000.0 e Woldemar Götz. A nebulosa brilha principalmente devido à luz do aglomerado de estrelas jovens e ao gás quente capaz de preencher a cavidade gigante, que cobre as superfícies dos pilares e outras estruturas.

Dentro da nebulosa, um buraco cavernoso formou uma proteção em volta de um aglomerado de estrelas aberto que continua a formar-se e a emitir energia luminosa. A radiação UV “empurra” esta parede fria de poeira e gás, evapora o material estelar de baixa densidade e dá à matéria mais densa a forma de torres altas com glóbulos escuros de poeira e gás na superfície.




Publicado por: Taís de Barros

M1 ou Nebulosa do Caranguejo

A Nebulosa do Caranguejo, catalogado como M1, NGC 1952 ou ainda por Taurus A, observada pela primeira vez em 1731, é o remanescente de uma supernova. Sendo o resultado da morte de uma estrela massiva (de grande massa), que colapsou e explodiu liberando uma enorme quantidade de energia e foi registrada, como uma estrela visível à luz do dia, por astrônomos chineses em 1054. Esta super estrela era o 3º corpo mais brilhante no céu (contando com o Sol e a Lua) e pôde ser observada durante o dia por mais de dois meses, apesar de se encontrar a cerca de 6.300 anos luz de distância.

            A Nebulosa tornou-se então o primeiro objeto astronômico reconhecido como sendo ligado a uma explosão de supernova e ganhou esse nome devido a um esboço feito por William Parsons, Conde de Rosse, em 1844. O Conde referiu-se ao objeto como a "Nebulosa do Caranguejo" devido à semelhança de seu desenho com o animal. Numa noite escura e com um telescópio de 100 mm, vê-se claramente um brilho de forma oval, que sugere a complexa estrutura que se pode ver em fotografias realizadas com bons aparelhos.



Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_do_Caranguejo

 publicado por: Gabriela Quadrado

Nebulosa do Véu ou Nebulosa Vassoura de Bruxa

Dez mil anos atrás, antes da aurora da história humana, uma nova luz teria de repente aparecido no céu, e desaparecido depois de algumas semanas.
Hoje, sabemos que esta luz era de uma supernova, a explosão de uma estrela, e até já registramos “seus restos”: a Nebulosa do Véu, ou Nebulosa Vassoura de Bruxa (também conhecida como NGC 6960), um remanescente de supernova, com seus vestígios gasosos brilhantes de milhares de anos atrás.
Ela foi descoberta em 1784 por William Herschel, e possui mais de 90 anos-luz de diâmetro. A fotografia acima mostra apenas parte da nebulosa – ela é tão grande que antes imaginava-se que era na verdade três.
Seus filamentos brilhantes são muito bem separados em hidrogênio (vermelho) e oxigênio (azul e verde). O remanescente de supernova completo fica a cerca de 1.400 anos-luz da Terra, em direção à constelação de Cygnus, o Cisne. Esse pedaço em especial, a “Vassoura de Bruxa”, se estende por cerca de 35 anos-luz.
A estrela brilhante que aparece na imagem é 52 Cygni, visível a olho nu a partir de um local escuro, mas sem relação com a antiga NGC 6960. [io9, NASA] 

Exibindo Nebulosa-do-Véu-foto.jpg

Publicado por: Amanda Lima


Nebulosa da Formiga

Nebulosa da Formiga (formalmente conhecida como Manzel 3) é uma nebulosa planetária na constelação de norma distante cerca de 3000 anos luz da Terra
A Manzel 3, uma nebulosa bipolar, é formada por um núcleo brilhante e, pelo menos, quatro fluxos de matéria diferentes.
Foi descoberta por Donald Menzel em 1922.
Exibindo

Publicado Por: Bruna Cofferri

A Constelação de Touro (Taurus)

Sendo uma das doze constelações do Zodíaco, a constelação de Touro é uma das mais facilmente identificáveis no céu. Localizada na zona equatorial, a noroeste de Orion, Touro contém dois dos maiores grupos visíveis no espaço celeste: As Plêiades (conhecidas também como as "sete irmãs") e as Híades. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Tauri.
           
            A melhor época do ano para observar esta constelação é o verão, pois é quando ela mais se destaca no céu, nascendo a leste por volta de 18 horas e estando visível praticamente a noite toda.
Mitologia
            Desde a época dos caldeus, há cinco mil anos, que esta constelação tem sido considerada como um Touro. Os Touros foram, desde a antiguidade até hoje, objeto de culto e de adoração como símbolos de força e de fertilidade, sendo constante a sua presença em lendas e representações. Na época clássica, os gregos acreditavam que a constelação de Zeus era um Touro disfarçado.
            Segundo a mitologia grega, há muito tempo atrás, havia no reino de Tiro, um rei, Agenor, cuja filha era muito bela. Seu nome era Europa e Zeus, o deus grego e senhor do Olimpo, se apaixonou perdidamente por sua beleza. Movido por essa paixão, ele decidiu utilizar seu poder de metamorfose para se transformar em algum ser ou coisa. Por alguma razão, Zeus jamais aparecia diante das suas eleitas na sua forma pessoal, preferindo assumir sempre outra aparência qualquer. Assim, transformou-se num grande Touro branco, como a neve.
            Então um dia, em uma das praias de Tiro, onde um grupo de moças se divertia, entre elas, Europa, o touro branco (Zeus, em uma de suas metamorfoses) aparece e abala a calma das jovens, assustando-as. De todas as moças a única que não foge é Europa, que se aproxima do touro e acaricia o pêlo branco do animal, subindo então para o seu dorso  e enfeitando seus chifres com flores. Quando as moças ganham confiança e se aproximam, o touro se levanta em um salto e foge em direção ao mar, a galope sobre as ondas, com Europa.

            Nadaram até à ilha de Creta, onde Zeus retornou a sua forma divina  e fez de Europa sua amante. Ao longo do tempo tiveram três filhos, um deles, Minos, que seria mais tarde o rei de Creta. Na constelação só se vêem os quartos dianteiros do touro, como se ele estivesse a sair das ondas.
Objetos do céu
A constelação de Touro é formada pelos seguintes objetos estelares:


·        As Plêiades (M45)
           
            Na mitologia grega, as Plêiades são as sete irmãs, filhas de Pleione e Atlas que foram perseguidas por Órion, um gigante caçador que estava encantado com a beleza das moças. Para escapar da constante perseguição, as irmãs recorreram aos deuses, que as transformaram em sete estrelas. Seus nomes eram: Maia, Electra, Taígeta, Astérope, Mérope, Alcíone e Celeno.
           
            Atualmente formam o grupo de estrelas mais famoso, que dá forma ao quadril do Touro. Numa noite escura podem ver-se pelo menos seis das estrelas das Plêiades a olho nú. Em boas condições podem contemplar-se nove. Este grupo tem mais de quinhentas estrelas e estão a cerca de 410 anos-luz, cobrindo uma área cerca de quatro vezes superior à da Lua. 
   
·        As Híades
           
            Na mitologia grega, as Híades eram filhas de Atlas e Etera, e, portanto irmãs das Plêiades pelo lado paterno. Os antigos acreditavam que o nascer e o pôr helíaco das Híades estavam associados às chuvas. A palavra Híades significa literalmente água ou chuva.

            Tal como as Plêiades, é um grupo aberto, a diferença é que encontra-se mais próximo da Terra,  a 150 anos-luz. Essa proximidade torna possível a visão a olho nú da separação entre as suas estrelas. As componentes das Híades têm um formato em "V" simbolizando a cabeça do Touro com a estrela Aldebarã representando um olho.

·        Aldebarã ou Aldebaran
         A estrela Aldebarã (ou também alfa Tauri) é a estrela mais brilhante da constelação de touro e está localizada a sessenta anos-luz de distância da Terra. É conhecida popularmente como o olho do touro, pois sua localização na imagem, sugerida para a constelação, ocupa a posição que seria o olho esquerdo do animal mítico.






fontes: http://www.observatorio.ufmg.br/dicas10.htm
http://www.explicatorium.com/Constelacoes/Constelacoes-Touro.php
http://www.infoescola.com/mitologia-grega/zeus/
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rion_(mitologia)




publicado por: Gabriela Quadrado 

o Capacete de Thor

Esta nebulosa de emissão, heroicamente “dimensionada” até mesmo para o deus nórdico do trovão, possui um diâmetro de 30 anos-luz, e está localizada na constelação do Cão Maior (Canis Major), a uma distância de cerca de 15.000 anos-luz.
A nebulosa, catalogada como NGC 2359, é iluminada por uma estrela central que está em sua última fase da vida.
É uma enorme estrela chamada “Wolf-Rayet”, que está derramando suas camadas exteriores de gás em uma taxa extremamente alta, devido à pressão intensa de radiação.
Imagina-se que as “Wolf-Rayet” são estrelas que representem um breve estágio na evolução, perto do fim da vida, de gigantes estrelas super-maciças, ou seja, a última fase instável antes de a estrela explodir como uma supernova brilhante.
No caso da Capacete de Thor, uma grande bolha interestelar em expansão formou-se em torno desta estrela central brilhante.
Interação com nuvens moleculares gigantes na área, têm contribuído para a forma intrincada da nebulosa, e grandes estruturas em arco irradiam a partir da bolha em várias direções.
Todos este espetáculo está embutido em um campo estelar denso composto por milhares de joias coloridas, cada uma lançando sua própria luz de contraste para este dramático cenário interestelar.

Exibindo mebulosa de thor.jpg

Publicado por: Amanda Lima

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Nebulosa Retina


         Nebulosa retina (originalmente IC 4406) é uma nebulosa planetária  na constelação de Lupus. A sua distância à Terra é incerta, entre 1900 e 5000 anos-luz.
Assim como a Nebulosa Borboleta, IC 4406 pertence à classe das nebulosas bipolares, ou seja, é uma nebulosa caracterizada por ter simetria axial pelo seu aspecto com dois lóbulos.




publicado por: Taís de Barros