Uma supernova é uma explosão de uma
estrela maciça supergigante. Pode brilhar com o brilho de 10 bilhões de
sóis! A produção total de energia pode ser 10 44 joules, tanto
quanto a saída total do sol durante a sua vida de 10000000000 anos. Chegam a
gerar, por vezes, um fulgor mais intenso do que o brilho de uma galáxia
inteira.
As estrelas como o Sol, de
relativamente pouca massa, envelhecem com dignidade e morrem sem causar grande
alvoroço, milhares de milhões de anos depois de terem nascido. Algumas
transformam-se em buracos negros ou estrelas de neutrões. Contudo, os astros
que possuem uma massa entre dez e 200 vezes superior à do Sol recusam-se a
partir sem chamar a atenção. Assim, na deflagração catastrófica que se produz
no seu ocaso, expulsam sucessivas camadas de si próprios à velocidade da luz e
em todas as direções. A explosão pode brilhar com extraordinária intensidade
durante dias, semanas ou mesmo meses. Porém, os restos da supernova perduram
durante séculos, como se se tratasse de uma relíquia.
Existem registros históricos de
supernovas desde 1300 a.C., mas as mais bem conhecidas são a da Nebulosa
do Caranguejo (SN1054), a SN1572, a SN1604 e a SN1987A. Nessa nomenclatura, as
iniciais SN indicam supernova, e o número que segue é o ano da descoberta.
A SN1006 foi a mais brilhante registrada na história, atingindo
magnitude -7.5. Esta SNIa a 2,2 kpc de distância foi avistada no sul da
Europa, Norte da África, China e Japão, na constaleção Lupus.
Pode-se facilmente confundir Novas com
Supernovas, não sabendo sua diferença.
Novas: Uma nova ocorre num sistema
binário em que um dos elementos é uma estrela anã branca. Devido à atração
gravítica, muita matéria da outra estrela é transferida para a anã branca,
acumulando-se numa camada envolvente e aumentando assim a pressão sobre a
estrela anã. A um dado momento a pressão torna a estrela anã branca instável,
produzindo uma grande explosão lançando para o espaço parte do material
envolvente. Na explosão o brilho da anã branca aumenta muito e de forma
repentina, diminuindo depois ao longo dos meses, ou mesmo de anos, até voltar
ao seu brilho inicial. Dado que a estrela não é destruída por esta explosão, por vezes algumas dessas anãs
brancas voltam a transformar-se em novas. São as chamadas novas
recorrentes.
Supernovas: Quando uma estrela gigante, com uma massa de pelo
menos 10 vezes a massa do Sol, chega ao fim de sua vida produz-se uma explosão
a que se dá o nome de supernova. A supernova pode atingir um brilho de muitos
milhões de vezes o brilho da estrela antes da explosão. O brilho é de tal forma
intenso que pode ser comparável ao brilho de uma galáxia inteira. É uma explosão
verdadeiramente notável. Grande parte da matéria da estrela é projetada no
espaço. A matéria não expulsa para o espaço torna-se então numa estrela de
neutrões, também conhecida por pulsar. Ou então, dependendo da quantidade
de massa que restar, torna-se um buraco negro (caso a massa ultrapasse as 3
massas solares).
Supernovas são classificados
como Tipo I ou Tipo II , dependendo da forma das suas
curvas de luz e a natureza dos seus espectros.
O primeiro dos dois tipos, as supernovas Tipo I, ocorrem após a morte de
uma estrela anã branca devido ao desvio de demasiada massa de uma estrela
companheira. Em contraste, as supernovas Tipo II ocorrem após o núcleo de uma
estrela com 10 a 100 vezes a massa do Sol ficar sem combustível e colapsar num
aglomerado extremamente denso em apenas uma fracção de segundo, expelindo
radiação para fora.
publicado por: Patrícia Ritter
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