quarta-feira, 22 de abril de 2015

Cruzeiro do Sul

O Cruzeiro do Sul, também chamado de Crux, é muito fácil de localizar, apesar de ser a menor de todas as constelações. Devido à sua distância só passou a figurar nos mapas como entidade separada a partir de 1952, tendo até aí feito parte da constelação de Centauro.É uma das mais importantes, principalmente para os povos do hemisfério Sul. Consiste numa das 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica Internacional (UAI).

            O Cruzeiro do Sul é reconhecido no céu há muitos séculos por várias culturas ancestrais do hemisfério Sul. João de Faras, astrônomo da esquadra de Cabral, foi o primeiro a documentar a existência da constelação em forma de cruz, em 1500. Outra referência importante ao Cruzeiro do Sul foi à realizada por Florentino Corsali, em 1515, chamando-a de Cruz Maravilhosa. Entretanto, somente 1617, através de estudos realizados por Augustim Royer, foi estabelecido o nome de Cruzeiro do Sul.
O Seu genitivo é Crucis e a abreviatura é Cru. Esta constelação fica próxima do Polo Sul Celeste e as constelações vizinhas são Centaurus, a norte, leste e oeste, e Musca, ao Sul que também servem para orientação. Além das suas estrelas principais existem vários objetos de interesse astronômico, como um notável aglomerado estelar, a Caixa de Joias, e uma nebulosa escura, a Nebulosa do Saco de Carvão.
            Sendo a constelação meridional mais famosa, o Cruzeiro do Sul aparece nas bandeiras de diversas nações. A sua forma característica foi um marco para a navegação durante séculos, pois o extremo superior da cruz aponta o caminho para o pólo sul celeste. No Brasil, a formação do Cruzeiro do Sul está presente no escudo republicano (Bandeira do Brasil) e nomeia a Ordem militar mais importante do país, além de ser representada na bandeira do estado do Paraná e nomear uma cidade do Acre, como também, um time de futebol de Minas Gerais, o Cruzeiro.


 





pulicado por: Taís de Barros

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