sábado, 25 de abril de 2015

A Nebulosa da Águia

A Nebulosa da Águia (Messier 16, NGC 6611) é um jovem aglomerado estelar aberto, localizado na constelação de Serpens. O objeto foi descoberto pelo astrônomo francês Jean-Philippe de Chéseaux em 1745-46, mas ficou famosa após uma imagem da nebulosa tirada pelo telescópio Hubble em 1995, "Pilares da Criação".
Ela exibia o nascimento de estrelas em incubadoras semelhantes a pilares, que são formados por gás hidrogênio e poeira estelar, conhecidos como pilares da criação. Seu nome deriva da forma que sua nuvem interestelar em torno do aglomerado, que lembra uma águia. Charles Messier redescobriu-a independentemente em 3 de junho de 1764, mencionando que as estrelas do aglomerado pareciam "imersos em uma nuvem de poeira". 
A nebulosa da Águia está 6500 anos-luz de distância da terra, e sua magnitude aparente é igual a 6,4, sendo fracamente visível a olho nu, mesmo em excelentes condições de observação. É um sistema relativamente jovem, em termos astronômicos, tem cerca de 5,5 milhões de anos de idade, segundo o Sky Catalogue 2000.0 e Woldemar Götz. A nebulosa brilha principalmente devido à luz do aglomerado de estrelas jovens e ao gás quente capaz de preencher a cavidade gigante, que cobre as superfícies dos pilares e outras estruturas.

Dentro da nebulosa, um buraco cavernoso formou uma proteção em volta de um aglomerado de estrelas aberto que continua a formar-se e a emitir energia luminosa. A radiação UV “empurra” esta parede fria de poeira e gás, evapora o material estelar de baixa densidade e dá à matéria mais densa a forma de torres altas com glóbulos escuros de poeira e gás na superfície.




Publicado por: Taís de Barros

M1 ou Nebulosa do Caranguejo

A Nebulosa do Caranguejo, catalogado como M1, NGC 1952 ou ainda por Taurus A, observada pela primeira vez em 1731, é o remanescente de uma supernova. Sendo o resultado da morte de uma estrela massiva (de grande massa), que colapsou e explodiu liberando uma enorme quantidade de energia e foi registrada, como uma estrela visível à luz do dia, por astrônomos chineses em 1054. Esta super estrela era o 3º corpo mais brilhante no céu (contando com o Sol e a Lua) e pôde ser observada durante o dia por mais de dois meses, apesar de se encontrar a cerca de 6.300 anos luz de distância.

            A Nebulosa tornou-se então o primeiro objeto astronômico reconhecido como sendo ligado a uma explosão de supernova e ganhou esse nome devido a um esboço feito por William Parsons, Conde de Rosse, em 1844. O Conde referiu-se ao objeto como a "Nebulosa do Caranguejo" devido à semelhança de seu desenho com o animal. Numa noite escura e com um telescópio de 100 mm, vê-se claramente um brilho de forma oval, que sugere a complexa estrutura que se pode ver em fotografias realizadas com bons aparelhos.



Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_do_Caranguejo

 publicado por: Gabriela Quadrado

Nebulosa do Véu ou Nebulosa Vassoura de Bruxa

Dez mil anos atrás, antes da aurora da história humana, uma nova luz teria de repente aparecido no céu, e desaparecido depois de algumas semanas.
Hoje, sabemos que esta luz era de uma supernova, a explosão de uma estrela, e até já registramos “seus restos”: a Nebulosa do Véu, ou Nebulosa Vassoura de Bruxa (também conhecida como NGC 6960), um remanescente de supernova, com seus vestígios gasosos brilhantes de milhares de anos atrás.
Ela foi descoberta em 1784 por William Herschel, e possui mais de 90 anos-luz de diâmetro. A fotografia acima mostra apenas parte da nebulosa – ela é tão grande que antes imaginava-se que era na verdade três.
Seus filamentos brilhantes são muito bem separados em hidrogênio (vermelho) e oxigênio (azul e verde). O remanescente de supernova completo fica a cerca de 1.400 anos-luz da Terra, em direção à constelação de Cygnus, o Cisne. Esse pedaço em especial, a “Vassoura de Bruxa”, se estende por cerca de 35 anos-luz.
A estrela brilhante que aparece na imagem é 52 Cygni, visível a olho nu a partir de um local escuro, mas sem relação com a antiga NGC 6960. [io9, NASA] 

Exibindo Nebulosa-do-Véu-foto.jpg

Publicado por: Amanda Lima


Nebulosa da Formiga

Nebulosa da Formiga (formalmente conhecida como Manzel 3) é uma nebulosa planetária na constelação de norma distante cerca de 3000 anos luz da Terra
A Manzel 3, uma nebulosa bipolar, é formada por um núcleo brilhante e, pelo menos, quatro fluxos de matéria diferentes.
Foi descoberta por Donald Menzel em 1922.
Exibindo

Publicado Por: Bruna Cofferri

A Constelação de Touro (Taurus)

Sendo uma das doze constelações do Zodíaco, a constelação de Touro é uma das mais facilmente identificáveis no céu. Localizada na zona equatorial, a noroeste de Orion, Touro contém dois dos maiores grupos visíveis no espaço celeste: As Plêiades (conhecidas também como as "sete irmãs") e as Híades. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Tauri.
           
            A melhor época do ano para observar esta constelação é o verão, pois é quando ela mais se destaca no céu, nascendo a leste por volta de 18 horas e estando visível praticamente a noite toda.
Mitologia
            Desde a época dos caldeus, há cinco mil anos, que esta constelação tem sido considerada como um Touro. Os Touros foram, desde a antiguidade até hoje, objeto de culto e de adoração como símbolos de força e de fertilidade, sendo constante a sua presença em lendas e representações. Na época clássica, os gregos acreditavam que a constelação de Zeus era um Touro disfarçado.
            Segundo a mitologia grega, há muito tempo atrás, havia no reino de Tiro, um rei, Agenor, cuja filha era muito bela. Seu nome era Europa e Zeus, o deus grego e senhor do Olimpo, se apaixonou perdidamente por sua beleza. Movido por essa paixão, ele decidiu utilizar seu poder de metamorfose para se transformar em algum ser ou coisa. Por alguma razão, Zeus jamais aparecia diante das suas eleitas na sua forma pessoal, preferindo assumir sempre outra aparência qualquer. Assim, transformou-se num grande Touro branco, como a neve.
            Então um dia, em uma das praias de Tiro, onde um grupo de moças se divertia, entre elas, Europa, o touro branco (Zeus, em uma de suas metamorfoses) aparece e abala a calma das jovens, assustando-as. De todas as moças a única que não foge é Europa, que se aproxima do touro e acaricia o pêlo branco do animal, subindo então para o seu dorso  e enfeitando seus chifres com flores. Quando as moças ganham confiança e se aproximam, o touro se levanta em um salto e foge em direção ao mar, a galope sobre as ondas, com Europa.

            Nadaram até à ilha de Creta, onde Zeus retornou a sua forma divina  e fez de Europa sua amante. Ao longo do tempo tiveram três filhos, um deles, Minos, que seria mais tarde o rei de Creta. Na constelação só se vêem os quartos dianteiros do touro, como se ele estivesse a sair das ondas.
Objetos do céu
A constelação de Touro é formada pelos seguintes objetos estelares:


·        As Plêiades (M45)
           
            Na mitologia grega, as Plêiades são as sete irmãs, filhas de Pleione e Atlas que foram perseguidas por Órion, um gigante caçador que estava encantado com a beleza das moças. Para escapar da constante perseguição, as irmãs recorreram aos deuses, que as transformaram em sete estrelas. Seus nomes eram: Maia, Electra, Taígeta, Astérope, Mérope, Alcíone e Celeno.
           
            Atualmente formam o grupo de estrelas mais famoso, que dá forma ao quadril do Touro. Numa noite escura podem ver-se pelo menos seis das estrelas das Plêiades a olho nú. Em boas condições podem contemplar-se nove. Este grupo tem mais de quinhentas estrelas e estão a cerca de 410 anos-luz, cobrindo uma área cerca de quatro vezes superior à da Lua. 
   
·        As Híades
           
            Na mitologia grega, as Híades eram filhas de Atlas e Etera, e, portanto irmãs das Plêiades pelo lado paterno. Os antigos acreditavam que o nascer e o pôr helíaco das Híades estavam associados às chuvas. A palavra Híades significa literalmente água ou chuva.

            Tal como as Plêiades, é um grupo aberto, a diferença é que encontra-se mais próximo da Terra,  a 150 anos-luz. Essa proximidade torna possível a visão a olho nú da separação entre as suas estrelas. As componentes das Híades têm um formato em "V" simbolizando a cabeça do Touro com a estrela Aldebarã representando um olho.

·        Aldebarã ou Aldebaran
         A estrela Aldebarã (ou também alfa Tauri) é a estrela mais brilhante da constelação de touro e está localizada a sessenta anos-luz de distância da Terra. É conhecida popularmente como o olho do touro, pois sua localização na imagem, sugerida para a constelação, ocupa a posição que seria o olho esquerdo do animal mítico.






fontes: http://www.observatorio.ufmg.br/dicas10.htm
http://www.explicatorium.com/Constelacoes/Constelacoes-Touro.php
http://www.infoescola.com/mitologia-grega/zeus/
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rion_(mitologia)




publicado por: Gabriela Quadrado 

o Capacete de Thor

Esta nebulosa de emissão, heroicamente “dimensionada” até mesmo para o deus nórdico do trovão, possui um diâmetro de 30 anos-luz, e está localizada na constelação do Cão Maior (Canis Major), a uma distância de cerca de 15.000 anos-luz.
A nebulosa, catalogada como NGC 2359, é iluminada por uma estrela central que está em sua última fase da vida.
É uma enorme estrela chamada “Wolf-Rayet”, que está derramando suas camadas exteriores de gás em uma taxa extremamente alta, devido à pressão intensa de radiação.
Imagina-se que as “Wolf-Rayet” são estrelas que representem um breve estágio na evolução, perto do fim da vida, de gigantes estrelas super-maciças, ou seja, a última fase instável antes de a estrela explodir como uma supernova brilhante.
No caso da Capacete de Thor, uma grande bolha interestelar em expansão formou-se em torno desta estrela central brilhante.
Interação com nuvens moleculares gigantes na área, têm contribuído para a forma intrincada da nebulosa, e grandes estruturas em arco irradiam a partir da bolha em várias direções.
Todos este espetáculo está embutido em um campo estelar denso composto por milhares de joias coloridas, cada uma lançando sua própria luz de contraste para este dramático cenário interestelar.

Exibindo mebulosa de thor.jpg

Publicado por: Amanda Lima

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Nebulosa Retina


         Nebulosa retina (originalmente IC 4406) é uma nebulosa planetária  na constelação de Lupus. A sua distância à Terra é incerta, entre 1900 e 5000 anos-luz.
Assim como a Nebulosa Borboleta, IC 4406 pertence à classe das nebulosas bipolares, ou seja, é uma nebulosa caracterizada por ter simetria axial pelo seu aspecto com dois lóbulos.




publicado por: Taís de Barros




Cruzeiro do Sul

O Cruzeiro do Sul, também chamado de Crux, é muito fácil de localizar, apesar de ser a menor de todas as constelações. Devido à sua distância só passou a figurar nos mapas como entidade separada a partir de 1952, tendo até aí feito parte da constelação de Centauro.É uma das mais importantes, principalmente para os povos do hemisfério Sul. Consiste numa das 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica Internacional (UAI).

            O Cruzeiro do Sul é reconhecido no céu há muitos séculos por várias culturas ancestrais do hemisfério Sul. João de Faras, astrônomo da esquadra de Cabral, foi o primeiro a documentar a existência da constelação em forma de cruz, em 1500. Outra referência importante ao Cruzeiro do Sul foi à realizada por Florentino Corsali, em 1515, chamando-a de Cruz Maravilhosa. Entretanto, somente 1617, através de estudos realizados por Augustim Royer, foi estabelecido o nome de Cruzeiro do Sul.
O Seu genitivo é Crucis e a abreviatura é Cru. Esta constelação fica próxima do Polo Sul Celeste e as constelações vizinhas são Centaurus, a norte, leste e oeste, e Musca, ao Sul que também servem para orientação. Além das suas estrelas principais existem vários objetos de interesse astronômico, como um notável aglomerado estelar, a Caixa de Joias, e uma nebulosa escura, a Nebulosa do Saco de Carvão.
            Sendo a constelação meridional mais famosa, o Cruzeiro do Sul aparece nas bandeiras de diversas nações. A sua forma característica foi um marco para a navegação durante séculos, pois o extremo superior da cruz aponta o caminho para o pólo sul celeste. No Brasil, a formação do Cruzeiro do Sul está presente no escudo republicano (Bandeira do Brasil) e nomeia a Ordem militar mais importante do país, além de ser representada na bandeira do estado do Paraná e nomear uma cidade do Acre, como também, um time de futebol de Minas Gerais, o Cruzeiro.


 





pulicado por: Taís de Barros

terça-feira, 21 de abril de 2015

Nebulosa Espiral

      Nebulosa Planetária Espiral (originalmente NGC 5189é uma nebulosa planetária na constelação de Musca. Foi descoberta em 1835 por John Herschel. Vista com um telescópio, ela tem a forma de um S. É uma nebulosa simétrica que está a cerca de 3 000 anos-luz da Terra.


Publicado por: Bruna Cofferri

Tutorial: Nebula Bottle

Uma tendência ultimamente é fazer as famosas Nebula Bottle ou nebulosa engarrafada, então hoje vamos mostrar um tutorial de como fazê-la, é um processo muito simples.

Você irá precisar de:
 ·        1 garrafa transparente (não importa o tamanho ou o formato);
·        Purpurina ou glitter de qualquer cor;
·        Corantes (anilina) da cor que você preferir;
·        Algodão;
·        Água;
·      Um palito, pincel fino ou um cotonete.


Modo de preparo:


  •         Misture a água e anilina dentro do potinho até a metade da capacidade;
  •       Coloque o algodão na mistura e com cuidado use o palito para empurrá-lo para o fundo do potinho e molde-o até ficar com o aspecto que achar melhor;
  •        Jogue aos poucos a purpurina/glitter dentro do potinho, usando o palito para mexer;
  •        Vá olhando se ele já foi para todos os cantos e não exagere- queremos que fique o mais real possível;
  •      Se você quiser uma garrafinha com cores diferentes, coloque algodão até tapar a água já misturada e depois despeje mais água misturada com anilina de outra cor e repita os processos 1, 2 e 3;
  •       Se for fazer de uma cor só, é só preencher a garrafinha com água e anilina e depois agitar.

para mostrar melhor, encontramos este vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=8VNjnhpTkpscom as instruções passo a passo, bem explicadinho.


espero que se divirtam fazendo suas nebulas bottles. 

publicado por: Taís de Barros


Super Nova


Uma supernova é uma explosão de uma estrela maciça supergigante. Pode brilhar com o brilho de 10 bilhões de sóis! A produção total de energia pode ser 10 44 joules, tanto quanto a saída total do sol durante a sua vida de 10000000000 anos. Chegam a gerar, por vezes, um fulgor mais intenso do que o brilho de uma galáxia inteira.
As estrelas como o Sol, de relativamente pouca massa, envelhecem com dignidade e morrem sem causar grande alvoroço, milhares de milhões de anos depois de terem nascido. Algumas transformam-se em buracos negros ou estrelas de neutrões. Contudo, os astros que possuem uma massa entre dez e 200 vezes superior à do Sol recusam-se a partir sem chamar a atenção. Assim, na deflagração catastrófica que se produz no seu ocaso, expulsam sucessivas camadas de si próprios à velocidade da luz e em todas as direções. A explosão pode brilhar com extraordinária intensidade durante dias, semanas ou mesmo meses. Porém, os restos da supernova perduram durante séculos, como se se tratasse de uma relíquia.
Existem registros históricos de supernovas desde 1300 a.C., mas as mais bem conhecidas são a da Nebulosa do Caranguejo (SN1054), a SN1572, a SN1604 e a SN1987A. Nessa nomenclatura, as iniciais SN indicam supernova, e o número que segue é o ano da descoberta. A SN1006 foi a mais brilhante registrada na história, atingindo magnitude -7.5. Esta SNIa a 2,2 kpc de distância foi avistada no sul da Europa, Norte da África, China e Japão, na constaleção Lupus.
Pode-se facilmente confundir Novas com Supernovas, não sabendo sua diferença.
Novas: Uma nova ocorre num sistema binário em que um dos elementos é uma estrela anã branca. Devido à atração gravítica, muita matéria da outra estrela é transferida para a anã branca, acumulando-se numa camada envolvente e aumentando assim a pressão sobre a estrela anã. A um dado momento a pressão torna a estrela anã branca instável, produzindo uma grande explosão lançando para o espaço parte do material envolvente. Na explosão o brilho da anã branca aumenta muito e de forma repentina, diminuindo depois ao longo dos meses, ou mesmo de anos, até voltar ao seu brilho inicial. Dado que a estrela não é destruída por esta explosão, por vezes algumas dessas anãs brancas voltam a transformar-se em novas. São as chamadas novas recorrentes.
Supernovas: Quando uma estrela gigante, com uma massa de pelo menos 10 vezes a massa do Sol, chega ao fim de sua vida produz-se uma explosão a que se dá o nome de supernova. A supernova pode atingir um brilho de muitos milhões de vezes o brilho da estrela antes da explosão. O brilho é de tal forma intenso que pode ser comparável ao brilho de uma galáxia inteira. É uma explosão verdadeiramente notável. Grande parte da matéria da estrela é projetada no espaço. A matéria não expulsa para o espaço torna-se então numa estrela de neutrões, também conhecida por pulsar. Ou então, dependendo da quantidade de massa que restar, torna-se um buraco negro (caso a massa ultrapasse as 3 massas solares).

Supernovas são classificados como Tipo I ou Tipo II , dependendo da forma das suas curvas de luz e a natureza dos seus espectros.  O primeiro dos dois tipos, as supernovas Tipo I, ocorrem após a morte de uma estrela anã branca devido ao desvio de demasiada massa de uma estrela companheira. Em contraste, as supernovas Tipo II ocorrem após o núcleo de uma estrela com 10 a 100 vezes a massa do Sol ficar sem combustível e colapsar num aglomerado extremamente denso em apenas uma fracção de segundo, expelindo radiação para fora.

publicado por: Patrícia Ritter

Nebulosa Fatia de Limão

Nebulosa fatia de limão, (originalmente IC 3568) é uma nebulosa planetária a 2,9 quiloparsecs de distância e esta localizada na constelação de Camelopardalis. Tem um diâmetro de 0,4 anos-luz. A nebulosa fatia de limão é uma das nebulosas mais simples conhecidas.

Publicado por: Bruna Cofferri

O são constelações?

Uma constelação consiste em um conjunto de estrelas e outros objetos celestes em uma determinada região do céu. Os astrônomos da antiguidade imaginaram que as figuras no céu formavam a imagem de pessoas, animais ou objetos.
Conhecer o céu e a posição das estrelas antigamente era muito importante para a vida, civilizações antigas como os Maias e Astecas, e povos da Babilônia, China, Índia, representaram as constelações nas primeiras cartas celestes, em um modelo bem rústico. Ao que parece, uma das primeiras utilidades da observação das estrelas, e da classificação das mesmas em constelações, foi a de ajudar a identificar as estações do ano, por exemplo, a constelação do Escorpião é típica do inverno do hemisfério sul, já que em junho ela é visível à noite toda. Já a de Órion é visível à noite toda em dezembro, e, portanto, é típico do verão do hemisfério sul. Alguns historiadores suspeitam que muitos dos mitos associados às constelações foram inventados para ajudar os agricultores a lembrarem quando deveriam plantar e colher. Além da agricultura, conhecer as constelações era muito importante para a cartografia e navegação.
Numa noite escura, pode-se ver entre 1000 e 1500 estrelas, sendo que cada estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores, mas identificá-las é em geral muito difícil. O desenvolvimento de aparelhos de observação astronômico proporcionou maior precisão na identificação das constelações e, conforme a União Astronômica Internacional (UAI), existem 88 delas registradas.
Algumas constelações nomeadas na Grécia Antiga, como Andrômeda, Unicórnio e Pégasus foram “extintas”. Porém, algumas foram criadas recentemente, como o Cruzeiro do Sul ou Crux que é a principal constelação do Hemisfério Sul, visto que ela é um excelente relógio – as linhas formadas por suas estrelas Rubídea e Magalhães (seu braço mais extenso) giram em torno do polo em aproximadamente 24 horas.
No Hemisfério Norte, a principal constelação é a Ursa Maior, que está localizada próxima ao polo norte celeste. Essa é a terceira maior constelação e suas estrelas têm um brilho intenso, podendo ser facilmente identificadas. As constelações Boreais que são vistas apenas no hemisfério norte e as constelações Austrais que são vistas somente no hemisfério sul são caracterizadas de acordo com o hemisfério que as visualizam.
No Brasil uma constelação muito conhecida é a de Órion, para identificá-la devemos localizar três estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro.




Publicado por : Taís de Barros


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Nebulosa Borboleta

Nebulosa Borboleta (nome original NGC 6302) é uma nebulosa planetária bipolar na constelação de escorpião. A estrutura da nebulosa é uma das mais complexas já observadas em Nebulosas planetárias. O espectro de NGC 6302 mostra que sua estrela central é um dos mais quentes objetos da galáxia, com uma temperatura de superfície superior a 200 mil Kelvins, o que implica que a estrela da qual se formou deve ter sido muito grande.
Este objeto é conhecido desde pelo menos 1888. O primeiro estudo conhecido de NGC 6302 é por Edward Emerson Barnard, que o desenhou e descreveu em 1907.
Desde então, tem sido o foco de muitos trabalhos e apresenta muitas características interessantes dignas de estudo.


publicado por: Bruna Cofferri

A Nebulosa de Órion

nebulosa de Órion ou nebulosa de Orião, também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra entre 1500 e 1800 anos-luz do Sistema Solar, e situada a sul do Cinto de Órion.1. Foi descoberta por Nicolas-Claude Fabri de Peiresc em 1610 (anteriormente havia sido classificada como estrela - Theta Orionis). Existem muitas outras (fracas) nebulosas ao redor da nebulosa Orion e existem muitas formações de estrelas na região. A nebulosa Orion é, provavelmente, a nebulosa mais ativamente estudada do céu. O seu nome provém da sua localização na constelação Orion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70 K. Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio.
É uma das nebulosas mais brilhantes, e pode ser observada a simples vista sobre o céu noturno.  Fica a 1.270±76 anos de luz da Terra, e possui um diâmetro aproximado de 24 anos-luz.  Os textos mais antigos denominam-na Ensis, palavra latina que significa "espada", nome que também recebe a estrela Eta Orionis, que desde a Terra se vê muito próxima à nebulosa.
Localizar a nebulosa de Órion é muito fácil e possivelmente você já olhou pra ela sem saber. Trata-se daquele grupinho luminoso de estrelas que está próximo às Três Marias, alvo muito fácil de ser localizado nas madrugadas de setembro, outubro. 
A nebulosa de Órion é um dos objetos astronômicos mais fotografados, examinados, e investigados. Dela obteve-se informação determinante a respeito da formação de estrelas e planetas a partir de nuvens de poeira e gás em colisão. Os astrônomos observaram nas suas entranhas discos protoplanetários, anãs castanhas, fortes turbulências no movimento de partículas de gás e efeitos foto ionizantes perto de estrelas muito massivas próximas à nebulosa.


Publicado por: Amanda Lima

Nebulosas planetárias com nomes curiosos


            Conheça a seguir cinco nebulosas planetárias, selecionadas entre um número maior, que estão localizadas na nossa Galáxia (Via Láctea) e que foram batizadas com nomes considerados curiosos.
1. Nebulosa da Ampulheta

Nome: MyCn18, popularmente conhecida como “Nebulosa da Ampulheta”, devido ao seu formato.


Distância: Está localizada a 8.000 anos-luz da Terra.

Localização: Se encontra ao Sul da constelação Musca.
Ano de descoberta: Descoberta divulgada em um catálogo dos descobridores que foi elaborado entre 1918 e 1924.
Descobridores: Annie Jump Cannon e Margaret W. Mayall



2. Nebulosa Olho de Deus
Nome: NGC 7293, também chamada de “Nebulosa de Hélix”.


Distância: A NGC 7293 se encontra a apenas 700 anos luz da Terra (distância pequena em termos astronômicos).

Localização: Constelação de Aquarius.

Ano de descoberta: Aproximadamente em 1820, não é conhecida a data exata.
Descobridor: Karl Ludwig Harding.
Curiosidades:
• É uma das nebulosas mais próximas da Terra.
• Tornou-se conhecida popularmente como “Olho de Deus” na internet.



3. Nebulosa Olho de Gato
Nome: NGC 6543, popularmente conhecida como “Olho de Gato” por sua imagem lembrar um olho felino.


Distância: aproximadamente 3 mil anos-luz da Terra.

Localização: Noroeste da constelação Draco.
Ano de descoberta: 15 de fevereiro de 1786.
Descobridor: William Herschel.
Curiosidade:
• A partir da nebulosa Olho de Gato, astrônomos podem prever qual será o destino final do nosso sol, já que ela representa a fase final na vida de estrelas deste tipo.





4. Nebulosa do Esquimó
Nome: NGC 2392, popularmente conhecida como “Esquimó” por lembrar um rosto envolto por uma pele parca (Tipo de casaco feito em pele que, com capuz, vai até a altura dos joelhos; geralmente, utilizado em regiões de frio extremo).
Distância: Mais de 2870 anos-luz da Terra.
Localização: Constelação de Gêmeos (Gemini).
Ano de descoberta: 1787.
Descobridor: William Herschel.
Curiosidades:
• A nebulosa tem formas tão curiosas que ganhou o apelido de "Rosto de Palhaço".
• O gás visto acima da nebulosa compunha as camadas externas de uma estrela parecida com o Sol a somente 10 000 anos atrás. Os filamentos internos visíveis acima estão sendo ejetados pelos fortes ventos de partículas emitidos da estrela central. O disco externo contém longos filamentos laranjas incomuns com anos-luz de comprimento



5. Nebulosa do Anel


Nome: NGC 6720, Messier 57, mas também conhecida como “Nebulosa do Anel”.

Distância: 2500 anos-luz da Terra.
Localização: Constelação de Lira.
Ano de descoberta: 1779.
Descobridores: Antoine Darquier de Pellepoix, e logo depois, Charles Messier, de forma independente.
Curiosidades:
• Foi a segunda nebulosa do tipo planetária a ser descoberta.
• A Nebulosa do Anel é uma das mais famosas Nebulosas já fotografadas, assim como a de Hélix.



Fontes:
https://paginamundodaciencia.wordpress.com/2013/08/20/conheca-cinco-incriveis-nebulosas-planetarias-da-nossa-galaxia/
http://super.abril.com.br/galerias-fotos/10-nebulosas-nomes-curiosos-737693.shtml#3

publicado por: Gabriela Quadrado