Uma constelação consiste em um conjunto de estrelas e outros
objetos celestes em uma determinada região do céu. Os astrônomos da antiguidade
imaginaram que as figuras no céu formavam a imagem de pessoas, animais ou
objetos.
Conhecer o céu e a posição das estrelas antigamente era muito
importante para a vida, civilizações antigas como os Maias e Astecas,
e povos da Babilônia, China, Índia, representaram as constelações nas primeiras
cartas celestes, em um modelo bem rústico. Ao que parece, uma das primeiras
utilidades da observação das estrelas, e da classificação das mesmas em
constelações, foi a de ajudar a identificar as estações do ano, por exemplo, a
constelação do Escorpião é típica do inverno do hemisfério sul, já que em junho
ela é visível à noite toda. Já a de Órion é visível à noite toda em dezembro,
e, portanto, é típico do verão do hemisfério sul. Alguns historiadores
suspeitam que muitos dos mitos associados às constelações foram inventados para
ajudar os agricultores a lembrarem quando deveriam plantar e colher. Além da
agricultura, conhecer as constelações era muito importante para a cartografia e
navegação.
Numa noite escura, pode-se ver entre 1000 e 1500 estrelas,
sendo que cada estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos
ajudam a separar o céu em porções menores, mas identificá-las é em geral muito
difícil. O desenvolvimento de aparelhos de observação astronômico proporcionou
maior precisão na identificação das constelações e, conforme a União
Astronômica Internacional (UAI), existem 88 delas registradas.
Algumas constelações nomeadas na Grécia Antiga, como Andrômeda, Unicórnio e Pégasus foram
“extintas”. Porém, algumas foram criadas recentemente, como o Cruzeiro do Sul ou
Crux que é a principal constelação do Hemisfério
Sul, visto que ela é um excelente relógio – as linhas formadas por suas
estrelas Rubídea e Magalhães (seu braço mais extenso) giram em torno do polo em
aproximadamente 24 horas.
No Hemisfério Norte, a principal constelação é a Ursa Maior,
que está localizada próxima ao polo norte celeste. Essa é a terceira maior
constelação e suas estrelas têm um brilho intenso, podendo ser facilmente
identificadas. As constelações Boreais que são vistas apenas no hemisfério
norte e as constelações Austrais que são vistas somente no hemisfério sul são
caracterizadas de acordo com o hemisfério que as visualizam.
No Brasil uma constelação muito conhecida é a de Órion, para
identificá-la devemos localizar três estrelas próximas entre si, de mesmo
brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da
constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A
constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro.
Publicado por : Taís de Barros
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